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18/10/12

Carta atribuída a Abraham Lincoln enviada ao professor do seu filho



RECEBI POR E-MAIL DE UMA AMIGA QUERIDA: DENISE TAVARES, GOSTEI... E FIZ QUESTÃO DE PUBLICAR NO BLOG E DIVULGAR. LI PRA O MEU FILHO GABRIEL, DE 10 ANOS, QUE DISSE SER MUITO LEGAL E POSTEI...
"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.
Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.
Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.
Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

"Como muitas informações que recebo por e-mail precisam passar sob um crivo antes de serem repassadas (cismo em saber se são verdadeiras ou falsas), acabo sempre por aprender um pouco mais ao pesquisar.
É o caso dessa carta atribuída a Abraham Lincoln… aliás, como muitas outras expressões de grande reflexão a ele atribuídas.
Sem pôr em causa sua brilhante capacidade de se expressar, tampouco os grandes méritos em sua carreira política, concluo que é realmente uma carta de significativo conteúdo que não foi escrita por Lincoln.
Pra já, a carta está datada de 1830. Como ele poderia ter escrito ao professor de seu filho se, nessa altura, não tinha filho? Lincoln tornou-se pai após ter se casado com Mary Todd, em 1842.
E ao pesquisar, encontrei um site escrito pelo americano Roger Norton, professor de história aposentado, sobre o 16° presidente dos Estados Unidos. E é ele quem afirma: “Tenho sido perguntado sobre essa carta, particularmente a partir de pessoas na Índia, onde parece ter maior circulação. Eu tenho mais de 280 livros de Abraham Lincoln, incluindo "As Obras Completas de Abraham Lincoln", e a carta não é mencionada em nenhum deles. Não há fonte segura para dizer-se que seja de sua autoria. É uma belíssima carta, mas não foi Lincoln quem a escreveu. É uma falsa afirmação.”
Se quiser, acesse ao site do Prof. Roger Norton (http://rogerjnorton.com/Lincoln2.html ), um dos melhores sites sobre Abraham Lincoln, uma das maiores figuras da história americana.
Entretanto, como a carta expressa uma verdadeira filosofia de vida, deixo-a aqui… para sua reflexão. Pelo visto, nunca saberemos o verdadeiro pai que fez esse pedido ao professor de seu filho."

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